O senador Ronaldo Caiado (Democratas) afirmou nesta segunda-feira (16/01) à Rádio 820 que o candidato ao governo de Goiás da oposição deve ser competitivo, ter respaldo popular e condições de implantar um novo modelo político em Goiás. O líder do Democratas no Senado disse que a união das oposições é “chave-mestra” para se alcançar a vitória e que o sucesso no pleito acontecerá se os partidos não cometerem erros do passado, quando a divisão de alianças levou à derrota. Na entrevista o parlamentar também falou sobre a situação da segurança, saúde e finanças do Estado, bem como da sua trajetória como representante de Goiás no Congresso Nacional.
“O momento político de Goiás é de não cometermos erros primários que levem a divisão das oposições. A chave-mestra de 2018 é termos a unidade. É o que vai consolidar o processo de perspectiva real da vitória, do início de um novo modelo político para Goiás. Tenho buscado a todo momento essa unidade da oposição para termos uma candidatura única ao governo e uma chapa forte, competitiva de deputados federais e estaduais. Precisamos buscar com critérios um candidato. Projeto de eleição majoritária não é sedimentado na vontade de A ou de B. Está embasada na capacidade de competitividade e no respaldo popular do candidato”, disse.
O senador destacou a importância de pavimentar esse entendimento nesse momento, já que em 2018 a campanha eleitoral será mais curta. E anunciou que no início de fevereiro mais dois partidos políticos irão se unir ao projeto das oposições.
“Não podemos repetir o que não deu certo no passado. Sou pré-candidato com muita humildade. Conheço vitória e derrota. Se tive a oportunidade de ser eleito senador é porque tive a humildade de construir uma aliança e me comunicar com a população. Tive a humildade de mostrar que a base da candidatura não é o interesse pessoal. O que vale é interesse coletivo. Eu trabalho em equipe. Aprendi com um professor meu, cirurgião, que ninguém brilha sozinho no firmamento. Por isso que todas as reuniões que fazemos com a oposição tem como base a união. São várias as lideranças do MDB que compartilham desse tese de termos candidato único desde o 1º turno”.