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Casal é preso por violentar e matar filho de 2 anos em Goiânia

de Antônio Paulino
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A vendedora de produtos de beleza Bruna Lucinda Batista Ferreira, de 28 anos, e o marido dela, o desempregado Gedeon Santos Alves dos Santos, de 24 anos, foram presos suspeitos de terem assassinado, em Goiânia, Bruno Diogo Dias Ferreira, de apenas dois anos. Em depoimento, Gedeon, segundo a polícia, confessou, além do assassinato, ter estuprado o enteado.

Foi após receber o laudo do Instituto Médico Legal, que mostrava que Bruno Diogo tinha hematomas por todo o corpo, inclusive no ânus e no pênis, que agentes da Delegacia de Investigações de Homicídios (DIH), passaram a investigar o casal, que na manhã do último dia 3 de novembro, levaram a criança, já morta, para uma unidade pública de saúde do Setor Real Conquista. Na ocasião, Bruna e Gedeon afirmaram que o garoto teria morrido após passar mal em casa.

Em ocorrência registrada na tarde do mesmo dia, Bruna alegou que na semana anterior havia sofrido um acidente junto com o filho, mas durante as investigações, a equipe do delegado Danillo Proto, adjunto da DIH, descobriu que ela de fato se envolveu em uma colisão no trânsito, um mês antes, mas estava sozinha. Assim que a Justiça decretou a Prisão Temporária do casal, os agentes da DIH prenderam Bruna no Condomínio Rio Branco, e o marido dela em uma invasão no Setor Vilage Santa Rita, também na Capital. Existe a suspeita de que eles estariam se preparando para fugir de Goiânia.
Laudo do IML

Segundo a Polícia Civil, o laudo cadavérico realizado pelo Instituto Médico Legal (IML) comprovou que o garoto havia sido espancado. De acordo com a polícia, praticamente não havia uma parte do corpo da criança que não tivesse algum tipo de lesão, no crânio havia um grande orifício decorrente de pancada, dentes quebrados, lesão no ânus, no pênis e em seus órgãos. Inclusive, de acordo com o laudo, foi constatado que o pâncreas do menino foi partido ao meio em decorrência de tamanha violência, além disso também sofreu estupro.

Sem demonstrar arrependimento, segundo o delegado, Gedeon confirmou o assassinato, e disse ainda que já havia agredido e estuprado o enteado em outras oportunidades. Bruna afirmou que não sabia das atitudes do marido, mas Danillo Proto afirmou ter indícios de que ela sempre acobertou o companheiro, e no dia seguinte ao crime ainda deu entrevista para uma emissora de televisão tentando inocentá-lo. O casal será apresentado à imprensa na manhã desta segunda-feira (20), na sede da DIH, em Goiânia.casal-2

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