A tragédia ocorrida na quinta-feira (5) no município de Janaúba, interior de #Minas Gerais, abalou a população brasileira, que diante do ato cruel lamentaram as mortes das crianças e professora. Sem sombra de dúvidas, será um marco em toda a história do estado de Minas.
A polícia ainda trabalha nas investigações, porém já indica que a tragédia foi premeditada pelo homem que trabalhava como Segurança da Creche. Na manhã desta sexta-feira (6), a polícia divulgou que entre as vítimas da ocorrência estão quatro crianças, uma professora e o segurança da creche.
Ainda de acordo com a polícia, o acusado, identificado por Damião Soares dos Santos (foto), de 50 anos, teria cometido o crime após planejá-lo por vários dias.
A polícia acredita que o dia marcado foi escolhido de maneira simbólica, pois a data é a mesma da morte do seu pai, falecido há três anos.
Questionado sobre as afirmativas de que o homem teria problemas mentais, o prefeito negou que o mesmo tivesse apresentado qualquer indício de problemas. “As coordenadoras da creche afirmaram que ele chegou normal, tranquilo. A atitude rápida dele nos deixou surpresos”, disse.
O prefeito ainda disse que o ataque “poderia ter sido ainda maior”, pois a sala que o segurança invadiu tinha crianças de até cinco anos de idade, sendo que ao lado funcionava o berçário, o que seria totalmente impossível salvar as crianças ali presentes.
O Centro Municipal de Educação Infantil Gente Inocente, local onde ocorreu a tragédia, pertence à prefeitura municipal. Damião era funcionário da creche deste do ano de 2008, e nunca apresentou qualquer problema relacionado a terceiros. Testemunhas afirmaram que ele jogou álcool nas crianças e depois ateou fogo. Ele tinha como objetivo matar todos presentes na unidade.
De acordo com o prefeito de Janaúba, Carlos Isailson Mendes (PSDB), que cedeu entrevista ao portal UOL, o segurança estava retornando do período de férias e assumiria o posto nesta quinta-feira, onde trabalha em período integral.
A creche foi construída para atender 82 crianças e no dia do ocorrido estava completamente cheia. “O segurança chegou a unidade afirmando que iria apenas entregar um atestado médico, pois afirmava estar se sentindo mal. Mas em suas mãos carregava um balde de álcool, que usou para jogar no corpo das crianças”, afirmou o prefeito.
Questionado sobre as afirmativas de que o homem teria problemas mentais, o prefeito negou que o mesmo tivesse apresentado qualquer indício de problemas. “As coordenadoras da creche afirmaram que ele chegou normal, tranquilo. A atitude rápida dele nos deixou surpresos”, disse.
O prefeito ainda disse que o ataque “poderia ter sido ainda maior”, pois a sala que o segurança invadiu tinha crianças de até cinco anos de idade, sendo que ao lado funcionava o berçário, o que seria totalmente impossível salvar as crianças ali presentes.